sábado, 10 de setembro de 2011

Lichtenstein - marca que é arte...

"Lichtenstein disse que pretendia que as suas imagens parecessem, tanto quanto possível, feitas por uma máquina. Mas, no fundo do seu coração, ele permaneceu um pintor. Ao contrário de Andy Warhol, quase nunca usou fotografia como base para seu trabalho. Preferiu usar figuras impessoais desenhadas à mão. Por exemplo, a banda desenhada juvenil e de adição que estava por detrás de pinturas como Talvez e Quando Abri Fogo era composta de imagens produzidas por uma equipe de ilustradores que não deixou quaisquer elementos de estilo pessoal. Pequenos desenhos comerciais, como os das páginas amarelas, não acrescentaram previamente qualquer interesse ou valor a um público da arte. Lichtenstein pegou neles e transformou-os em grandes e perturbantes presenças como Head – Yellow and Black. A tensão é criada entre o olhar para um estilo de desenho anônimo e o conhecimento de que um artista individual executou de fato uma imagem comercial. A marca da mão humana permanece inerente ao próprio processo de desenhar, por mais impessoal que o trabalho possa parecer. Ao apresentar a forma de arte mais significante e depravada a um público habituado a arte refinada, focou um ponto discutível. Como ele disse:  << Eu sempre quis conhecer a diferença entre uma marca que é a arte e uma outra que não é.>>." (Roy Lichtenstein - Janis Hendrickson)


Quando Abri Fogo, 1964


Talvez, 1965


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